quarta-feira, 8 de agosto de 2007

W.C


Um pastor estava na Alemanha e ficou encantado com a paisagem e resolveu que iria passar as próximas férias lá com a família. Para economizar uns trocados, procurou um outro pastor, da Alemanha, que tinha uma bela casa de campo, perto das montanhas. Foi conhecer a casa, ficou encantado e resolveu que iria alugá-la. Já de volta ao Brasil, em casa, como todo pastor, metódico e organizado, começou a planejar os dias de férias, o que deveria levar para a casa, e lembrou de um detalhe, não tinha visto o banheiro na casa de campo do colega pastor. Preocupado com o seu banho e demais necessidades, e com a proximidade das férias, passou um telegrama para ter uma resposta rápida. O telegrama dizia o seguinte: Amigo pastor, favor informar-nos sobre W. C. A resposta do gentil pastor alemão (que não era cachorro) veio numa carta, onde ele entendeu ser a sigla W.C. como sendo White Chapel, uma capela ecumênica que tinha sempre bons cultos. Veja a carta: “Caro amigo, Recebi seu telegrama e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a 12 quilômetros da casa. Isto é muito cômodo, principalmente para quem tem o hábito de ir para lá e ficar o dia todo. Alguns vão a pé, outros vão de bicicleta. Há lugar para 400 pessoas sentadas e 100 em pé. O ar é condicionado para evitar inconvenientes de aglomerações. Os assentos são de veludo. Recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam em coro. Alguns suspiram, outros riem e ainda há os que choram de alegria. À entrada é fornecida uma folha de papel para cada pessoa, mas se alguém chegar atrasado, ou depois da distribuição, pode usar a folha do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída à saída para ser usada durante todo o mês. Existem amplificadores de sons. Tudo o que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos tiram fotografias para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes no cumprimento de seu dever, tão humano.”